Introdução

Quanto mais cedo a criança for exposta à televisão, (curiosamente) mais cedo irá ouvir sobre o Dilúvio. Se esta, então, crescer em um lar cristão, mais rápido ainda será seu contato com o relato de um dos eventos mais marcantes e épicos de todo o Antigo Testamento bíblico.

O interesse das pessoas, de maneira geral, pelos eventos hollywoodianos (lê-se, que Hollywood “surrupiou”) relatados na Bíblia, como a travessia do povo hebreu pelo Mar Vermelho, a batalha entre Davi e Golias e o Dilúvio, tem, há um bom tempo, resultado em filmes, livros, artigos populares e científicos, seja buscando aspectos artísticos ou pesquisas interessadas em avaliar a veracidade (ou plausibilidade) daquelas e outras histórias bíblicas.

Embora muitos, ao longo dos anos (e principalmente após o lançamento de blockbusters), tenham realizado estudos acerca da plausibilidade do Dilúvio e da Arca de Noé, (quase) nunca são exploradas as reais implicações ao se considerar a possível (ou plausível, ou provável) veracidade do texto bíblico.

E se todos os aspectos do relato bíblico se demonstrassem críveis, sob a luz de disciplinas científicas? Permaneceria este apenas mais um roteiro de cinema? Ou, de forma responsável, atentaríamos para os detalhes da narrativa bíblica com mais respeito e reflexão?

Nesta série de artigos, o Engenharia Filosófica irá expor as principais pesquisas (até onde conhecemos) acerca do Dilúvio, de forma a compor um cenário justo o suficiente para que o leitor avalie, conscientemente, sua posição quanto ao relato bíblico. Uma vez que serão contrapostas as visões bíblica e secular tradicionais, serão publicados sete artigos, divididos em:

PARTE 1: Introdução
PARTE 2: Explorando o Texto
PARTE 3: História e Arqueologia
PARTE 4: Engenharia
PARTE 5: Geologia
PARTE 6: Apêndice A – Evidências Complementares
PARTE 7: Apêndice B – Considerações da IASD

Ao final de cada artigo, serão indicadas as referências utilizadas para que o leitor se aprofunde e comprove as fontes citadas.

Prepare-se para a PARTE 2: Explorando o Texto, lendo os capítulos 6, 7 e 8 do livro de Gênesis.

Jônatas Duarte Lima