National Geographic promovendo o ateísmo?

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Revista científica ou filosófica?

A National Gepgraphic entrevistou o ateu Jerry Coyne.[1] O assunto não foi ciência, mas as crenças pessoais de Coyne. Será que a Net Geo irá prover a mesma plataforma para um pesquisador que acredita que Deus, ao invés da natureza, criou todas as coisas?

No artigo postado em 31 de Maio de 2015, Coyne atirou contra a ideia de que Deus criou o mundo, utilizando-se da perspectiva de sua crença em um universo em evolução. Ele é professor de evolução na Universidade de Chicago, autor do livro Why Evolution is True [Por que a Evolução é Verdade], e tem frequentemente contribuído à National Geographic. Neste novo artigo, Coyse acusou a religião de ser uma superstição prejudicial e promoveu seu livro, Faith vs. Fact: Why Science and Religion are Incompatible [Fé vs. Fato: Por que Ciência e Religião são Incompatíveis].

Mas o que Coyne quer dizer por “ciência”? Conclusões derivadas de reproduções experimentais confirmam a Bíblia. Por exemplo, as várias espécies de plantas e animais sempre cruzam entre si mesmas, e vida sempre provém de vida. Mas, se Coyne define ciência como conclusões que advém das crenças ateístas de um imaginado passado distante no qual a vida vem da não-vida e espécies animais magicamente se modificam para outros tipos, então é claro que “ciência” seria incompatível com as Escrituras.

Coyne disse na entrevista:

“Se você ensina evolução, está ensinando uma forma de ciência que atinge religiões Abraâmicas nos nervos. Você pode ensinar química, física, psicologia e outras formas de ciência investigativa, como arqueologia e história, que as pessoas religiosas não têm problema nenhum com isso. Mas, se é evolução, elas têm.”[1]

O ICR [Institute for Creation Research] tem comunicado esta mesma mensagem por mais de 40 anos! Mas temos outra mensagem que acompanha a primeira: Ciência em sua forma experimental refuta a evolução.

Tudo o que Jerry Coyne precisa para provar que evolução do tipo “partículas-para-pessoas” realmente ocorreu é apresentar os resultados de dois experimentos-chave. O primeiro deveria mostrar que a química sem vida se auto-transforma para formar células vivas. Nenhum experimento deste tipo existe, logo não há resultados. Segundo, os cientistas precisariam documentar algum tipo fundamental de criatura ou forma de vida básica transformando-se em uma diferente forma fundamental, como um peixe se transformando em um anfíbio. Nenhum experimento tem apresentado isto também.

Uma vez que a evolução “partículas-para-pessoas” é uma fábula – daquela sem nenhuma base científica – portanto não apresenta qualquer ameaça a “religiões Abraâmicas”, como o Cristianismo.

National Geographic irá discutir essas deficiências fundamentais da evolução? Proporcionarão uma plataforma para cientistas criacionistas? Até aqui, Nat Geo tem focado apenas em lado do debate sobre as origens – o lado que apóia a religião ateísta.

(Brian Thomas, M.S., traduzido na íntegra do Institute for Creation Research)

Referências

  1. Worrall, S. In Age of Science, Is Religion ‘Harmful Superstition’? National Geographic. Posted on news.nationalgeographic.com May 31, 2015, accessed June 15, 2015.

Nota do EF: Eu não apostaria na oportunidade de uma apresentação honesta do segundo ponto de vista – o criacionismo (ou mesmo da teoria do Design Inteligente, que não apresenta um viés filosófico/religioso); infelizmente. O pior é que por mais que movimentos acadêmicos reais aconteçam contra o darwinismo, sem mesmo entrar no âmbito da religião, as revistas populares persistem em doutrinar o público “menos interessado” ou “menos avisado” acerca da discussão das origens. A evolução se passa por verdade científica, através da mídia científica (popular), sem ter real confirmação científica (em qualquer área).[JDL]

2 comentários Adicione o seu

  1. Richard Gomes disse:

    Você diz que a Ciência confirma a Biblia.

    Bem… é bem fácial derrubar tal assertiva. Tudo o que preciso fazer é mostrar um e um só argumento no qual a Ciência refute o que há na Biblia. E convenhamos, eu poderia apresentar centenas! Mas vou apresentar apenas alguns que me ocorrem imediatamente:

    1. O Genesis apresenta duas versões da suposta “criação” do Universo. Estas duas versões são conflitantes. E ambas são erradas.
    2. Cobras não falam;
    3. Jumentas não falam;
    4. Os hebreus nunca foram escravos dos egipcios;
    5. Nunca ocorreu um “exodo” de hebreus fugindo do Egito;
    6. Nunca ouve uma inundação de proporções globais.
    7. Seres humanos não se reproduzem assexuadamente;
    8. Seres humanos não vivem 600, 800, 900 anos;
    9. Seres humanos não se transformam em estátuas de sal;
    10. O Jardim Getsemani somente foi criado 40 anos após a data em que teria ocorrido o tal “sermão da montanha”;

    E, quanto ao que você fala sobre Ciência, recomendo que, antes de embarcar nessa tarefa, recomendo que estude uma coisa chamada “Método científico”.

    Estudando o método científico, o prezado amigo vai começar a separar o que é Ciência do que é pseudo-ciência (Ciência falsa). Em particular, o amigo vai entender as razões pelas quais “criacionismo científico” é uma bobagem; é somente superstição, crendice e dogma disfarçado de Ciência.

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    1. jonatasdlima disse:

      Olá Richard Gomes.
      Pelos procedimentos adotados por este blog, peço que encaminhe seus textos-comentários via página “Contato”. Os motivos para esta minha mensagem valem-se conforme elencado na página “Como usar este blog”, item 7.
      Com isso, acreditamos poder respondê-lo de forma mais rápida e completa. Obrigado pela participação.
      Abraço, Jônatas.

      Curtir

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