O velho tubarão-cobra… ainda é um tubarão!

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Em 21 de janeiro de 2015, uma notícia bombástica: um pescador australiano fisgou um “fóssil vivo”. O chamado Tubarão-cobra (genus Chlamydoselachus, pertencente à Ordem Hexanchiformes), imaginava-se ter 80 milhões de anos.[1] É um tanto assustador, mas ele poderia ser mesmo “pré-histórico” e de alguma forma estar ligado à evolução do tubarão?

Em 1884, o taxonomista norte-americano S. W. Garman descreveu o suposto extinto e único tubarão-cobra. Este tem centenas de dentes pontudos, diferente de qualquer outro tubarão existente, uma boca alargada, e um corpo similar ao da enguia. Como outros da família Hexanchidae, Chlamydoselachus tem uma única barbatana dorsal e uma longa barbatana na cauda. Um fóssil do Notidanoides muensteri data do final do período Jurássico, supostamente 150 milhões de anos atrás. Hoje, há cinco espécies vivas de hexanchiformes, incluindo o Cow Shark de águas profundas.

Contudo, o tubarão-cobra claramente não é uma transição evolucionária. Haxanchiformes são 100% tubarões – não elos perdidos. A evolucionista Barbara Stahl os classifica como tubarões modernos.[2]

A edição de 2014 de um dicionário de zoologia não menciona o tubarão-cobra como sendo um elo de transição.[3] Um dicionário de biologia de 2011, editado por Eleanor Lawrence, nem mesmo o menciona.[4] A última versão de Vertebrate Paleontology, de Michael Benton, não lista o Chlamydoselachus.[5]

Praticamente todos os propostos “tubarões de transição” são facilmente reconhecidos como tubarões, apenas mostrando a grande variedade de tubarões e outros peixes cartilaginosos existentes no passado, bem como hoje.[6][7] Não há dúvidas quanto à variedade de tipos de tubarões, como é esperado na teoria criacionista, porém nenhuma das supostas transições sugere que peixes cartilaginosos evoluíram de ou para algum outro grupo maior. Como todos os tubarões, o tubarão-cobra sempre foi um tubarão.

[Traduzido na íntegra do Institute for Creation Research]

Nota do EF: O ano não começou bem para os darwinistas. Além de 2014 ter sido um “ano e tanto” (veja aqui), suas pressuposições filosóficas continuam atrapalhando suas conclusões científicas. Veja também o comentário sobre esta descoberta do blog Criacionismo.

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