
O clássico debate entre William Lane Craig e Peter Atkins em 1998 sobre a questão “Deus existe?” está disponível no YouTube. Naquela data, que contou com a presença de Ravi Zacharias e Frank Turek como espectadores, foi dada uma das respostas mais brilhantes (e cômicas) quanto à suposta onipotência atribuída à ciência pelos ateus (e darwinistas). Confira:
Alguns anos mais tarde, Turek comentou:
“Craig estava certo. O método científico de procurar as causas pela observação e pela repetição nada mais é do que um meio de se encontrar a verdade. Ele não é o único meio de se encontrar a verdade. Como vimos no capítulo 1, as leis não científicas (filosóficas) — como as leis da lógica — também nos ajudam a descobrir a verdade. De fato, essas leis são usadas pelo método científico! Além do mais, a afirmação de Atkins de que a ciência pode ser responsável por tudo não é falsa apenas por causa dos cinco contra-exemplos que Craig citou; ela também é falsa porque é falsa em si mesma. Com efeito, Atkins estava dizendo: ”A ciência é a única fonte objetiva de verdade”. Se testarmos essa afirmação usando a tática do Papa-léguas, citada no capítulo 1, veremos que ela é falsa em si mesma e, portanto, falsa. A afirmação ”A ciência é a única fonte de verdade objetiva” coloca-se como uma verdade objetiva, mas não é uma verdade científica. A afirmação é filosófica em sua natureza — ela não pode ser provada pela ciência — e, assim, se autodestrói. Isso provavelmente nos leva à maior lição que podemos aprender da ciência ruim dos darwinistas: a ciência é construída em cima da filosofia. Na verdade, a ciência é uma escrava da filosofia. A má filosofia resulta em má ciência, e a boa ciência exige uma boa filosofia” (Não Tenho Fé Suficiente Para Ser Ateu, p. 130).
Jônatas Duarte Lima