Como ficou o extrato da conta dos evolucionistas em 2014

[O texto a seguir foi originalmente publicado no Institute for Creation Research, na série de artigos “2014 Most Notable News”, e está traduzido na íntegra. Comentários ao final.]

jurassic_squirrel_wide

Fósseis se assemelham a parentes vivos
por Brian Thomas, M.S.

Todos os anos, alguns paleontólogos afortunados descobrem fósseis que se assemelham a criaturas vivas, e 2014 não foi exceção. Na verdade, foi um ano marcante na descoberta de fósseis de aparência moderna, os quais cientistas seculares acreditam ser rochas muito antigas. Aqui estão alguns exemplos notáveis.

Em março, cientistas relataram cromossomos de samambaias fossilizadas – DNAs fossilizados dentro de requintadas células preservadas.[1] Depois de 180 milhões de supostos anos, secularistas esperavam que a evolução, de alguma forma, afetasse o número, os comprimentos, ou arranjos destes cromossomos nas plantas, mas a equipe não encontrou nenhuma diferença entre os cromossomos dos fósseis e as samambaias atuais. Em outras palavras, eles não encontraram nenhum indício de evolução em um intrigante, se não espetacular, achado.[2]

Stenopodideans são muito parecidos com o camarão, com exceção de terem enormes terceiras-pernas em vez de grandes primeiras-pernas como o camarão moderno. Esta característica permitiu uma equipe identificar e descrever fósseis de stenopodideans este ano.[3] Os fósseis não mostraram nenhuma evidência de novas peças de corpo inteiro em evolução que poderia indicar uma transformação de um tipo de criatura em outro tipo.

Outros pesquisadores tinham encontrado stenopodideans em sistemas de rochas jurássicas, mas a nova descoberta inflou instantaneamente a faixa etária convencional dessas criaturas de forma maravilhosamente estável para 360 milhões de anos. Poderia a evolução realmente ter feito tão poucas mudanças para essas criaturas únicas depois de tanto tempo? [4]

Outra artrópode quebrou o molde evolucionário de mudança constante, permanecendo o mesmo depois de 52 milhões de supostos anos. Assim como seus primos fossilizados, o besouro-formiga moderno mantém uma série de características especiais, incluindo pequenas projeções spike-like para formigas [este besouro era totalmente capaz de se infiltrar colônias e enganar as formigas hospedeiras em aceitá-lo como companheiro de ninho], uma vez que vive todo o seu ciclo de vida despercebido dentro de um colonia de formigas.[5]

Os esquilos são criaturas mais familiares para a maioria das pessoas do que artrópodes raros, e este ano pesquisadores descreveram sósias de esquilos encontrados nas mesmas rochas de pesquisas de dinossauros, na China.[6] Estes fósseis incríveis agora juntam-se a uma lista crescente de formas modernas de mamíferos encontradas na mesma camada de fósseis de dinossauros, incluindo demônios da Tasmânia, treeshrews, castores e marmotas. Será que os esquilos foram esquilos desde o início? Os fósseis dizem “sim”.[7]

Mais duas descobertas em 2014 realmente surpreenderam os interessados no número crescente do que Charles Darwin chamou de “fósseis vivos”, gerando sérias dúvidas quanto aos métodos de datação. Ao investigarem fósseis de vermes do fundo do mar a partir de furos russos, pesquisadores encontraram tecidos intrincados exatamente idênticos aos [Siboglinidae, vermes barba] vermes barba atuais.[8] Este viria sem nenhuma surpresa se o fóssil datasse de apenas milhares de anos, mas a o fato de sua idade atribuída ser de 550 milhões de anos abala a credibilidade.[9]

No nosso exemplo final, biólogos descobriram animais cogumelo [mushroom-like] vivos no fundo do mar ao largo da costa sul da Austrália e compararam com seus fósseis descobertos nas rochas de Ediacara, sob a etiqueta convencional de 550 milhões de anos.[10] Perguntamos ao relatar este achado: “Como é que os biólogos seculares explicam que a evolução não teve nenhum efeito sobre eles ao longo de 550 milhões de anos?” [11]

Nenhum aspecto evolucionista Darwinista esperado apareceu nestas novas descobertas ou recentes fósseis vivos encontrados. Em vez disso, cada descoberta confirma o registro da bíblico de Deus ter criado criaturas para reproduzir os seus próprios tipos em um início não tão distante.

Referências

  1. The team cited calcification as the specific means of preservation, likely involving mineral-rich waters. Bomfleur, B., S. McLaughlin, and V. Vajda. 2014. Fossilized Nuclei and Chromosomes Reveal 180 Million Years of Genomic Stasis in Royal Ferns. Science. 343 (6177): 1376-1377.
  2. Thomas, B. Fossil Plant Chromosomes Look Modern. Creation Science Update. Posted on icr.org April 16, 2014, accessed December 29, 2014.
  3. Jones, W. T. et al. 2014. The first Paleozoic stenopodidean from the Huntley Mountain Formation (Devonian-Carboniferous) north-central Pennsylvania. Journal of Paleontology. 88 (6): 1251-1256.
  4. Thomas, B. Ghost Lineage Spawns Evolution Ghost Story. Creation Science Update. Posted on icr.org December 4, 2014, accessed December 29, 2014.
  5. Thomas, B. Amazing Ant Beetle Same Today as Yesterday. Creation Science Update. Posted on icr.org December 18, 2014, accessed December 29, 2014.
  6. Bi, S. et al. 2014. Three new Jurassic euharamiyidan species reinforce early divergence of mammals. Nature. 514 (7524): 579-584.
  7. Thomas, B. Jurassic Squirrels? Creation Science Update. Posted on icr.org October 3, 2014, accessed December 29, 2014.
  8. Moczydlowska, M., F. Westall, and F. Foucher. 2014. Microstructure and Biogeochemistry of the Organically Preserved Ediacaran Metazoan Sabellidites.Journal of Paleontology. 88 (2): 224-239.
  9. Thomas, B. Wonder Worm. Creation Science Update. Posted on icr.org April 23, 2014, accessed December 29, 2014.
  10. Just, J., R. M. Kristensen, and J. Olesen. 2014. Dendrogramma, New Genus, with Two New Non-Bilaterian Species from the Marine Bathyal of Southeastern Australia (Animalia, Metazoa incertae sedis) – with Similarities to Some Medusoids from the Precambrian Ediacara. PLoS ONE. 9 (9): e102976.
  11. Thomas, B. 550 Million Years of Non-Evolution? Creation Science Update. Posted on icr.org December 8, 2014, accessed December 29, 2014.

Nota do EF: O registro fóssil, desde sempre, tem sido o calcanhar de Aquiles da teoria macro-evolucionista de Darwin, seja sob a ótica biológica ou geológica. Ainda que apenas o registro fóssil não possa dizer muito sobre relacionamentos ancestrais (99% da biologia de um organismo reside em sua anatomia mole, o que é inacessível em um fóssil), as descobertas recentes apenas mostram, sem mistérios, que os organismos vivos quando comparados a seus fósseis, em nada, ou muito pouco, diferem, mesmo sob a bandeira evolucionista de “milhões e milhões de anos”.

2 comentários Adicione o seu

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s